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O Melhor para as Nossas Crianças!

As Crianças desde os primeiros momentos de vida dentro da Mãe Merecem o MELHOR...!!! "As Crianças de hoje são os Homens de Amanhã" amiguinhosbebeluchos@gmail.com

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25 de Abril - Contado as criancas

bomsensoamiguinhos, 25.04.09

 

 Portugal

 

O 25 de Abril

    

 

 

 

 


 

A história dos Cravos Vermelhos
 
"... Celeste repete mais uma vez o que aconteceu na manhã do 25 de Abril.

«Eu trabalhava num restaurante na Rua Braancamp. A casa fazia um ano nesse dia e os patrões queriam fazer uma festa. O gerente comprou flores para dar às senhoras, enquanto que aos cavalheiros se daria um porto. Nesse dia, quando chegámos, o patrão explicou que não ia abrir o restaurante, porque não sabia o que estava a acontecer, e disse-nos para levarmos as flores connosco. Chegámos ao armazém e vimos que eram cravos vermelhos e brancos. Cada um levou um molhe.»

De regresso a casa, Celeste apanhou o metro para o Rossio e dirigiu-se ao Chiado. Deparou-se de imediato com os tanques.
 
«Era um aparato! Quando vi aquilo... Bem, não há palavras. Sabia que alguma coisa se ia dar. E para bem, eu sentia que era alguma coisa para bem», diz.

«Cheguei ao pé do tanque e perguntei o que é que se passava. E um soldado respondeu-me:
 
"Nós vamos para o Carmo para deter o Marcelo Caetano. Isto é uma revolução!"
 
"Então, e já estão aqui há muito tempo?", 
perguntei eu.
 
"Estamos desde as duas ou três horas da manhã. A senhora não tem um cigarrinho?"
 
"Não, eu não fumo. Se tivesse alguma coisa aberta, comprava-vos qualquer coisa para comer, mas está tudo fechado. O que eu tenho são estes cravos. Se quiser tome, um cravo oferece-se a qualquer pessoa."
 
Ele aceitou e pôs o cravo no cano da espingarda. Depois dei a outro e a outro, até ao pé da Igreja dos Mártires. Foi lindo..

«Correu tudo muito bem», diz Celeste. «Tinha de correr, pois os cravos estavam nas espingardas e elas assim não podiam disparar...».


 

História Infantil - A Maratona dos Batoteiros

bomsensoamiguinhos, 01.04.09

SAPO Kids

 

A Maratona dos Batoteiros

A Maratona dos Batoteiros

 

 

Autor: António Torrado
Ilustrador: Cristina Malaquias

 

 

O cágado dirigiu-se para um quartel de bombeiros e entrou para uma ambulância.

A tartaruga orientou-se para um stand de automóveis e subiu para um carro de corridas.

O caracol procurou uma estação de caminhos-de-ferro e trepou para uma locomotiva.

Só que…
Só que a ambulância, onde o cágado se escondera, foi participar numa procissão e depois voltou ao quartel.

Só que o carro de corridas, onde a tartaruga se enfiou, foi mostrar-se a uma exposição de automóveis e depois voltou para o stand.

Só que a locomotiva, onde o caracol se meteu, foi fazer umas manobras e depois voltou para a oficina.

- Nunca mais chegam? - impacientou-se a lebre, na meta da corrida, há que tempos.

Não chegam, nem chegarão. E, por este andar, os três batoteiros, que se perderam da corrida, ainda vão ter de palmilhar muita estrada até descobrirem de novo a linha de partida.